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Monólogo Interno - Marcos Pasquim na fila do banco.

Merda, essa fila tá demorando pra cacete. Provavelmente é por causa dessas quatro velhas na minha frente. Eu poderia quebrar o braço delas num piscar de olhos. PÁ PÁ PÁ PÁ. Que merda essas velhas tão fazendo no banco as 3 da tarde duma quarta feira? Elas num tem mais nada pra fazer?


Caralho, ta um frio da porra aqui. Será que é porque eu tô sem camisa? Não sei se pega bem. Ahh, pega sim, eu sou o pescador parrudo. Deixa assim, eu tenho que parecer parrudo, bruto e violento. Será que eu tô fazendo meu olhar de mau? Tô né, claro.


Cara, ia ser muito louco se alguém tentasse roubar esse banco agora! Tipo essas quatro velhas. Eu matava essa aqui na minha frente com um envelope de deposito, eu quebrava o braço dela e depois matava ela com o envelope! Pá!


Acho que eu conseguiria fazer isso, eu fazia isso sempre em Kubanacan! É, ia ser legal, e os funcionários do banco iam ficar tipo "Nossa, Marcos Pasquim, você é o cara! O Humberto Martins nunca iria conseguir fazer isso!" Aquele velho, claro que não. Vou ficar preparado, caso aconteça.


Ok, sou o próximo. Merda, será que eu fiz a conta certo? Bom, foda-se, aqui é um banco, matemática é trabalho deles. O meu trabalho é distribuir porrada, e parecer extremamente cool enquanto eu faço isso.

Hum, a moça errou meu nome. Deve ser pra parecer que não se intimidou comigo aqui. Eu podia quebrar o braço dessa vaca sem ninguém nem ver. Pá! Quebrava tanto o braço dela que ela teria uma parada cardíaca. Caixa burra que não sabe o nome de celebridades. Eu não tenho nada contra quebrar o braço de mulher. E espero que ela não pense o contrário, ou eu quebro o braço dessa puta sem hesitar. Pá!



Até que enfim saí. Vou pra algum lugar onde ninguém me olhe feio só porque eu estou sem camisa. Foda-se, não vou em lugar nenhum. Se alguém me olhar feio eu quebro o braço do filho da puta aqui mesmo. Pá!

1 Comentário:

Anônimo disse...

Pá Pá Pá Janjão